Estamos porcurando a terra do nunca, e um dia iremos achar. basta acretidar e sonhar!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Nem tanto depressa

Nem tanto depressa
Apenas sentindo o gosto amargo que invade minha mente
Andando como se nada tivesse sentido, mais sentidos são penas e penas são elogios
Essa noite não, essa noite não quero ver você
Essa noite andarei como se nada existisse
Você me colocou no outro lado da rua
Na outra depressão da vida


Nem tanto depressa
Agora perceba a circunstância da revolta incurável
A dor que atormenta meus nervos, minha alma impura
Pura a mensagem de seu olhar
Lado oposto e sem gosto, gosto de amar


Nem tanto depressa
Sentindo a cor vermelha do sangue em meus pés
Nada me faz perceber se estou bem
Mais para que ter certeza do que não vermos?

Nem tanto depressa
Entrei e sair, mais continuei a resistir
Existir em um lugar abandonado, lago sem fundo e oculto
As sombras são as mesmas, as mesmas cores de ontem
Cores sem cores, desbotadas e sem alma

Mas continuemos asssim
Nem tanto depressa
Nem tanto depressa

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